terça-feira, 19 de maio de 2009

A vespa no Brasil

Hoje levei a minha vespinha pra regular o freio... soltou uma guia do cabo, forçou o freio... esquentou a roda e derreteu a camara, murchando o pneu no meio da av. Luis Carlos Berrini, aqui em SP.

Parei, afrouxei um pouco o cabo, troquei o pneu e vim trabalhar... logo mais passo na oficina pra resolver isso.

Segue um filme publicitário brasileiro, da vespa.....Valeu Joaca !!!!!




E, a historia dela aqui no Brasil

Um sucesso tão estrondoso não ficou restrito apenas à Itália. Na metade dos anos 50 a Vespa passou a ser produzida em países europeus como a Grã-Bretanha, Alemanha, França, Espanha e Bélgica. Poucos anos depois chegava à Indonésia e Índia. Em maio de 1952 a alemã Hoffmann já tinha mais de 100 concessionárias, mas a Piaggio assumia a fabricação naquele país cinco anos depois.

No Brasil a Vespa chegou importada nos anos 50 -- e logo fez sua fama. Uma de suas maiores rivais, a Lambretta, também veio e conquistou tamanho espaço que, ironicamente, passou a ser sinônimo para esse tipo de veículo entre muitos na época. Ou seja, no Brasil, a Vespa também era uma "lambreta"... A concorrente tinha, contudo, a vantagem do motor centralizado, para melhor distribuição de peso entre os lados.



Depois de importada, a Vespa foi produzida aqui pela Panauto, que também fabricava o curioso triciclo utilitário Vespacar, para 360 kg de carga


A Panauto S.A., empresa sediada em Santa Cruz, no antigo estado da Guanabara (hoje Rio de Janeiro), foi responsável pela produção nacional da simpática italianinha. Fabricou também um utilitário compacto: o Vespacar, um triciclo com rodinhas de Vespa, uma pequena cabine e um compartimento de carga. Apesar da aparente fragilidade, levava 360 kg.

Só em setembro de 1985 a Piaggio, em parceria com as brasileiras Caloi e B. Forte, voltaria a produzir no País uma nova Vespa, em versão PX 200E. Resultado de quatro anos de estudos, era fabricada em Manaus, AM pela Motovespa do Brasil Ltda. A aparência lembrava a dos antigos modelos, mas o farol tinha linhas retas e o painel trazia requintes como voltímetro e marcador de combustível.


A PX 200E, lançada em 1978 na Europa, foi produzida no Brasil a partir de 1985 por um consórcio entre a Piaggio, a Caloi e a B. Forte. Chegou a ser a segunda "moto" mais vendida

Com motor de 197 cm3 e 12,35 cv a 5.700 rpm, podia atingir 110 km/h segundo a marca. Outras versões se seguiram na linha 1987: uma básica, outra mais esportiva (GT) e a com motor de partida elétrico (Elestart). Em todas, a conveniência do estepe na lateral esquerda e de um bom porta-luvas.

Seu sucesso foi grande: chegou a ser o segundo veículo de duas rodas mais vendido do país em 1986 e ameaçou seriamente a vice-liderança da veterana Yamaha. Entretanto, por motivos não esclarecidos até hoje e sem nenhuma explicação a concessionários e consumidores, a fábrica fechou e com ela foi-se a tradicional motoneta.


Outro detalhe interessante.... apenas no Brasil, a Vespa recebeu o farol e o painel retangulares. Em todos os outros países do mundo, ela sempre teve os tradicionais redondos.


A Vespa marcou uma época. Poucos veículos, de duas ou quatro rodas, atingiram os patamares de vendas -- cerca de 15 milhões -- e a notoriedade mundial que ela conseguiu. Era utilizada por pobres e ricos, tornou-se cult nas mãos dos atores americanos que filmavam na Itália e foi até "atriz"', como no antológico filme Candelabro Italiano (Rome Adventure), de 1962, com Suzanne Pleshette e Troy Donahue.

Com mais de 80 versões em pouco mais de meio século, foi um verdadeiro sinônimo da Itália, que por um longo período foi conhecida como o "país da Vespa". Surgiu até novo verbo na língua de Dante: vespizzare. Histórias não faltam sobre esse charmoso inseto de duas rodas.



Eis uma versão atual... que, aqui no Brasil, custa em torno de R$ 20.000,00


Fonts: http://vespa.teamxanfre.com/2007/04/histria-da-vespa-desta-vez-em-verso.html
http://www2.uol.com.br/bestcars/classicos/vespa-1.htm