terça-feira, 10 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mais férias....

Só um aperitivo das férias.....


Ja ja mando o tradicional resumo diario. Dessa vez, as férias foram mais longas.... 25 dias entre Amsterdam, Paris, Veneza, Roma, Madrid, Barcelona e Lisboa.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Quer fazer direito, faça você mesmo !!!

Ôôôô azar !!!!!!!!! Levei a vespinha pra lavar pela primeira vez depois de restaurar.

Cheguei lá, tirei as laterais, avisei.... toma cuidado, lava isso com calma.. não tenho pressa.... coloquei de lado no chão, cuidadosamente... deixa fora, que quando voltar eu encaixo no lugar.
Lava direito o motor.... sem jogar agua direto, e tal..

Isso as 15h. Combinei de buscar as 18h.

Cheguei lá, e as 2 laterais no chão. Ao montar, vi que uma delas tava toda riscada e com umas cagadinhas na pintura.

Toca chamar o responsavel pelo lava-rapido, e fica aquela discussão... quando eu deixei, não tinha essa merda....ah, mas não aconteceu nada....

Depois de muita persistencia, o cara assumiu que deixou cair no chão.

Amanhã, toca levar pra oficina, mandar pintar e cobrar o lava-rapido... só espero que não me encham muito o saco, pq não to nem um pouco de bom humor nem receptivo.

Amanhã, fotos....

terça-feira, 19 de maio de 2009

A vespa no Brasil

Hoje levei a minha vespinha pra regular o freio... soltou uma guia do cabo, forçou o freio... esquentou a roda e derreteu a camara, murchando o pneu no meio da av. Luis Carlos Berrini, aqui em SP.

Parei, afrouxei um pouco o cabo, troquei o pneu e vim trabalhar... logo mais passo na oficina pra resolver isso.

Segue um filme publicitário brasileiro, da vespa.....Valeu Joaca !!!!!




E, a historia dela aqui no Brasil

Um sucesso tão estrondoso não ficou restrito apenas à Itália. Na metade dos anos 50 a Vespa passou a ser produzida em países europeus como a Grã-Bretanha, Alemanha, França, Espanha e Bélgica. Poucos anos depois chegava à Indonésia e Índia. Em maio de 1952 a alemã Hoffmann já tinha mais de 100 concessionárias, mas a Piaggio assumia a fabricação naquele país cinco anos depois.

No Brasil a Vespa chegou importada nos anos 50 -- e logo fez sua fama. Uma de suas maiores rivais, a Lambretta, também veio e conquistou tamanho espaço que, ironicamente, passou a ser sinônimo para esse tipo de veículo entre muitos na época. Ou seja, no Brasil, a Vespa também era uma "lambreta"... A concorrente tinha, contudo, a vantagem do motor centralizado, para melhor distribuição de peso entre os lados.



Depois de importada, a Vespa foi produzida aqui pela Panauto, que também fabricava o curioso triciclo utilitário Vespacar, para 360 kg de carga


A Panauto S.A., empresa sediada em Santa Cruz, no antigo estado da Guanabara (hoje Rio de Janeiro), foi responsável pela produção nacional da simpática italianinha. Fabricou também um utilitário compacto: o Vespacar, um triciclo com rodinhas de Vespa, uma pequena cabine e um compartimento de carga. Apesar da aparente fragilidade, levava 360 kg.

Só em setembro de 1985 a Piaggio, em parceria com as brasileiras Caloi e B. Forte, voltaria a produzir no País uma nova Vespa, em versão PX 200E. Resultado de quatro anos de estudos, era fabricada em Manaus, AM pela Motovespa do Brasil Ltda. A aparência lembrava a dos antigos modelos, mas o farol tinha linhas retas e o painel trazia requintes como voltímetro e marcador de combustível.


A PX 200E, lançada em 1978 na Europa, foi produzida no Brasil a partir de 1985 por um consórcio entre a Piaggio, a Caloi e a B. Forte. Chegou a ser a segunda "moto" mais vendida

Com motor de 197 cm3 e 12,35 cv a 5.700 rpm, podia atingir 110 km/h segundo a marca. Outras versões se seguiram na linha 1987: uma básica, outra mais esportiva (GT) e a com motor de partida elétrico (Elestart). Em todas, a conveniência do estepe na lateral esquerda e de um bom porta-luvas.

Seu sucesso foi grande: chegou a ser o segundo veículo de duas rodas mais vendido do país em 1986 e ameaçou seriamente a vice-liderança da veterana Yamaha. Entretanto, por motivos não esclarecidos até hoje e sem nenhuma explicação a concessionários e consumidores, a fábrica fechou e com ela foi-se a tradicional motoneta.


Outro detalhe interessante.... apenas no Brasil, a Vespa recebeu o farol e o painel retangulares. Em todos os outros países do mundo, ela sempre teve os tradicionais redondos.


A Vespa marcou uma época. Poucos veículos, de duas ou quatro rodas, atingiram os patamares de vendas -- cerca de 15 milhões -- e a notoriedade mundial que ela conseguiu. Era utilizada por pobres e ricos, tornou-se cult nas mãos dos atores americanos que filmavam na Itália e foi até "atriz"', como no antológico filme Candelabro Italiano (Rome Adventure), de 1962, com Suzanne Pleshette e Troy Donahue.

Com mais de 80 versões em pouco mais de meio século, foi um verdadeiro sinônimo da Itália, que por um longo período foi conhecida como o "país da Vespa". Surgiu até novo verbo na língua de Dante: vespizzare. Histórias não faltam sobre esse charmoso inseto de duas rodas.



Eis uma versão atual... que, aqui no Brasil, custa em torno de R$ 20.000,00


Fonts: http://vespa.teamxanfre.com/2007/04/histria-da-vespa-desta-vez-em-verso.html
http://www2.uol.com.br/bestcars/classicos/vespa-1.htm

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A viagem.... 1º dia - 02/01/2009

Dia 1 (02 jan) - Peruibe (SP) até Laranjeiras do Sul (PR)
709 km percorridos




Saimos de Peruíbe as 12h09, com meio tanque de gasolina (40 litros)



Ia tudo tranquilo, conseguiriamos chegar em Puerto Iguazu, se não fosse uma aquaplanagem na BR, que assustou e me fez diminuir a velocidade...... pensei.. PQP, acabar a viagem com 1 hora de estrada é foda. 4x4 ligado e vamos embora.

Fomos tranquilos, mas chegando em Curitiba a chuva ficou muito forte.


Foram 1h30 de chuva intensa, com os carros parando na estrada e no acostamento.

Abastecemos no Km 19 depois da divisa com o PR....... 66,4 litros, R$ 162,00
Assim, ja atrasou tudo, hehehe... acabamos dormindo numa cidade-fantasma chamada Laranjeiras do Sul. Tinha 1 hotel, Sandro Hotel e 1 pizzaria....

2º dia de viagem - 03/01/2009

Laranjeiras do Sul (PR) atééééé Itati, na Argentina.
891,5 Km



Saimos logo cedo, antes das 9h da manhã.... e onde disseram que tinha um posto de gasolina, não tinha (ou não achamos).... andamos no cheiro da gasolina até aparecer um posto. No manual, o tanque da explorer diz que cabem 83 litros.... entraram 83,3... R$ 190,00....

E lá fomos nós...

Passamos por Foz, e fomos procurar cambiar dinheiro.... tinha um doleiro lá, mas estava ocupado (ainda bem). Chegamos na aduana... e fila. 1h30 na fila pra entrar na argentina... passamos,na boa, e nao precisamos de nenhum comprovante, pq agora o sistema é todo informatizado (FDPs)


Logo depois, um pequeno câmbio pra poder viver na argentina.. (eu troquei US$ 200.00 e o Robson, um pouco mais em Real..) Ficamos com + ou - uns 750,00 pesos argentinos cada um.

O bom é que o cambio aqui não tem nada de imposto... ainda bem que não achamos o doleiro, ahuauaua. Vale lembrar que o peso argentino vale R$ 0,70 e US$ 1 equivale a 3,50 pesos.

Entramos na argentina, fomos parados pela Gendarmeria.... uma bela policial feminina, simpática, que nos indicou o restaurante.

Logo depois, no pedágio, um argentino FDP bateu na traseira do meu carro. Eu parado, pagando o pedágio e vem a Ranger branca, com escada pendurada e TUM no parachoque.... quebrou a luz da placa e amassou um pouquinho o plástico que recobre o parachoque.

Paramos pra almoçar numa pequena churrascaria logo depois da passagem por Puerto Iguazu... Uma parrillada bem meia boca, uma Quilmes por 65 pesos... e descobrimos que as TVs estavam passando o rally dakar ao vivo.

Abastecemos no posto YPF, 65,5 litros e 148,00 pesos. O litro a 2,25 pesos.

Seguimos... passamos Posadas e foi quando os guardas cuzões da Gendarmeria nos pararam. nitidamente queriam dinheiro. Revistaram todo o carro, tiraram tudo e pediram pra ver quanto tinhamos de dinheiro..... Ai começaram com a palhaçada de que estavamos ilegais no país, por causa de um maldito comprovante. Ameaçaram nos prender... fizemos meia volta até posadas. Puta cidade feia e porca.... os guardas nos mandaram voltar e procurar a imigração, exatamente porque era sábado e estaria fechada até segunda-feira.

La chegando, um brasileiro que estava num carro parado ao lado, era casado com uma argentina que trabalhava na aduana. Pra resolver ali, na hora, nos fez sair pro Paraguay e na volta, nos arrumaria o maldito comprovante.

E la se foram horas na ponte, divisa entre argentina e Paraguay...


Entramos de novo nessa merda, agora com o maldito comprovante.....

E lá fomos nós.... passamos de novo por Posadas (não me canso de dizer... o cidade feia da porra !!!!)... e chegamos no posto policial.

Os mesmos guardinhas nos pararam, revistaram o carro inteiro de novo. Um deles, mais novo, não entendia pq o velho desgraçado fazia aquilo. Sem argumentos, mas não nos liberava.... até que aparece um um outro guarda, aparentemente de maior patente... e o Robson foi falar com ele. Sem entender nada, nem o pq daquela merda, ele nos liberou... literalmente tomei os documentos da mão do guarda e fomos embora... o que eu mais queria era ir o mais longe possivel daqueles FDPs.... é uma sensação de merda vc ser acharcado, num outro país, por alguem que se acha fodão e dono da razão.

E la fomos nõs mais uma vez, ja a noite.... e lembrando que sempre escurece depois das 20h30.

Ja na famosa Ruta 12, rodamos uns 230 km e nada de postos de gasolina abertos. Fomos procurando lugares pra dormir, e chegamos no Guarujá argentino..... chama Ituzaingó


A cidade até que é legalzinha, agitada. Só molecada na rua, carros barulhentos, motocas......... mas estava lotada, não tinha onde dormir. .... mas estava lotada, não tinha onde dormir. Seguimos em frente....

Mais uma vez, com o tanque na reserva de novo, achamos um posto Petrobras.... caro pra cacete, colocamos só um pouco. 20,6 litros, e 70 pesos. Fomos até Itati, uma espécie de Aparecida do Norte da Argentina.

Chegamos na cidade e uma puuuuta igreja gigante, ainda mais pros padrões da região, que é bem pobre.

Basilica de Nuestra Señora de Itati

Achamos um hotel bem meia boca e dormimos lá mesmo. Ja eram mais de 02h da manhã.

3º dia de viagem - 04/01/2009

De Itati até Salta "la linda".....
Travessia do Chaco, uma reta de 900km.

Total do dia... 918,3 Km



3º dia de viagem...... O hotel dizia que tinha café (desaiuno)... e foi ridiculo. Um copo de suco porco. Levantamos e fomos embora... aí, na porta do hotel rolava uma especie de feira típica, com muita roupa e tranqueiras.

Saindo é que fomos ver como era a cidade, Itati.... uma espécie de Aparecida do Norte, com uma rota de Via Crucis.



A cidade fica a beira do Rio Uruguay, e muitas pessoas vão acampar na margem.... e do outro lado, é o Paraguay



Aqui tem as construções, uma espécie de abrigo, cada uma com uma indicação de que parte da Via Crucis...




Ja saindo da cidade é que temos uma visão do tamanho da igreja, a 10km de distância, conseguimos vê-la


Aqui uma das barracas que vende artigos religiosos, no entroncamento da Ruta 12 com a estrada que leva até a cidade.



Seguindo, passamos por Corrientes, Resistência.... e entramos no famoso Chaco Argentino (que antigamente, propriedade boliviana, tomada depois de uma guerra, junto com o aceeso ao mar que ficou com o Chile).


A Ruta 16 tem aproximadamente 900 km, e é uma reta. Quase não tem curvas, e a paisagem é quase todo o tempo a mesma.... pasto.



Tem muitos animais, cruzando a pista..... muitos mosquitos. A cada parada no posto de gasolina, tirava um monte de mosquitos, borboletas e afins.... alguns bem grandes, hehehe...

Isso sem contar a quantidade de pássaros... infelizmente muitos deles não conseguem levantar voo antes do carro... e sofrem alguns acidentes. Durante a viagem foram 3 a menos....


Paramos pra abastecer as 12h, em Makallé, uma cidade, mas parece mais uma encruzilhada fantasma. A gasolina estava meio cara, e colocamos apenas 50 pesos (16,6 litros).

Mais pra frente, paramos num comedor pra almoçar.... sei la onde era, não tinha NADA em volta. Um pernil bom, salada meia boca e só. Uma quilmes pra acompanhar.


Mas, seria o cenario perfeito pra um filme do Tarantino.....


Mais uns Km e abastecemos num posto Refinol em Machagai. 140 pesos e 61,3 litros.
Seguimos mais um pouco.... 39 graus de temperatura, um puta sol infernal, literalmente


A reta sem fim continuava.... a única coisa a fazer era acelerar, hehehe.... Piloto automatico ligado em 160 km/h... e la vamos nós...



E a estrada continua... sem fim





Por volta das 22h, havia escurecido ha pouco, chegamos em Salta e paramos no Hostel Posada del Portezuelo. Bem legal, infra muito boa, ducha ótima.. com internet e preço muito bom.

Saímos pra jantar, a pé, comer uma pizza e beber várias cervejas....

4º dia de viagem - 05/01/2009

Salta.....

Dia tranquilo.... saímos a pé pra conhecer a cidade.





E o Hostel...


Saímos a pé, e, lógico, pra decidir o que fazer nada como parar num bar pra tomar a especialidade da cidade......


Depois de algumas outras Saltas, decidimos almoçar antes de mais nada... e tome mais umas cervejas.... Fomos a um lugar que prometia a melhor Parrillada da cidade.. mas, outra bosta de comida. Carne bemmmm meia boca.

Depois da cerveja e do almoço, começamos a andar pela cidade. O cerro San Bernardo...


Subir de teleférico..


Chegamos lá em cima, uma cruz....

uma pracinha...



E tirando a bela vista da cidade.......





TUDO FAKE !!!!!!

O riozinho com fundo de concreto, árvores e mata totalmente diferente do resto do Cerro... ou seja, uma farsa.

O bar estava lotado, fomos embora... andando pelo centro da cidade, numa praça principal cercada por 2 grandes igrejas e diversos bares, com as mesas espalhadas pelo calçadão.






Logo em seguida, fomos ao Museo de Antropololgia Humana...
...que esta largado.

Sem dinheiro nem apoio nenhum, apenas os funcionarios tentam mante-lo em funcionamento. As múmiasa que lá estavasm foram retiradas, para não estragar... existem goteiras, as peças estão expostas sem nenhuma proteção....

Essas são urnas mortuárias






E as crianças tinham a cabeça amarrada com pedaços de madeira, pois se acreditava que quanto maior a cabeça, mas conhecimento poderia guardar..... e eram consideradas especiais pelos Deuses...

Da pra perceber bem como são cranios desproporcionais

Em frente ao Museo tem uma bela Praça....




Ao sair do Museu, ja umas 21h, dia claro ainda, fomos andando pelo centro a Calle Balcarce... onde a argentinaiada acredita mesmo que esta em Paris... com sofazinhos brancos na calçada e tudo.

Paramos num bar, que tocava musica latina e tomamos várias cervejas...

Voltando, paramos pra comer um Pan num trailler chamado Bigotes.....